“Quando dois homens falam juntos, eles não falam juntos, mas cada um por sua vez; um diz algo, depois pára, o outro outra coisa (ou a mesma coisa), depois pára. O discurso coerente que veiculam é composto de seqüências que, quando elas trocam de parceiro, interrompem-se, mesmo se elas se ajustam para se corresponder. O fato da palavra precisar passar de um para outro, seja para ser confirmada, contestada, ou desenvolvida, mostra a necessidade do intervalo. O poder de falar se interrompe, e esta interrupção tem um papel que parece subalterno, aquele, precisamente, de uma alternância subordinada, papel, entretanto, tão enigmático que ele pode ser interpretado como carregando o próprio enigma da linguagem: pausa entre frases, pausa entre os interlocutores e pausa atenta, a do entendimento que duplica a potência de locução”. Blanchot
Mulherio das Letras
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*Um marco histórico cravado em João Pessoa*
Durante quatro dias em João Pessoa tentei, todas as noites, escrever sobre
o nosso encontro. Os dedos permaneci...
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