sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

"Ei Carol, relembrando os velhos tempos?"

"Não, aprendendo mesmo!!! Nunca andei de patins antes!!".


Perdi a conta de quantas vezes respondi a esta pergunta nos últimos dois meses!! Espera que eu explico.

Em algum dia do ano passado mencionei ao meu namorado que sempre tive muita vontade de andar de patins, que adoraria ter aprendido e tal. Passou. Numa bela tarde de sábado me aparece o próprio com dois pares: Um para ele e outro para mim. Só que ele sabia andar e eu nunca havia subido em um!! Pois o danado não se contentou só com minha cara de espanto e felicidade, quis o test drive na hora!! Affff!! Lá fomos nós para a quadra e lá fui eu pro chão nas primeiras tentativas. Credo, como desliza!!!! Mal podia ficar paradaaaa!! Que sensação de desespero ter os pés presos num objeto deslizante assim!! Ele, com sua sutileza de hipopótomo e sua "ótima" didática, queria me mostrar logo na primeira aula que era mais divertido se eu andasse mais depressa. "Solta o corpo, pega embalo!!". Nada como um sagitariano professor!! Paciência zerooooo!!! A sorte é que sou escolada no assunto. Enfim... Mas o caso é que de fato fui conseguindo me equilibrar e vislumbrando um pouco do prazer que o patins pode proporcionar.

Daí pra frente passei a praticar todos os finais de semana na praça do meu bairro, onde virei atração esperada. Sempre que me viam, lá vinha a indagação: "Ei Carol, relembrando os velhos tempos?" Ao que eu respondia, sem, no entanto, virar o rosto, claro: "Nada, nunca andei antes!".

E todo mundo achou o máximo aquela pessoa de 35 anos, desajeitada, se equilibrando em cima daquelas rodinhas enfileiradas!! Riam, mas apoiavam tb e passaram até a me elogiar: "Tá melhorando, hein Carol!!"

Agora poucos me notam. Já começo a passar desapercebida. Sinal de que apresento melhoras. Já ando completamente sozinha, sem apoios e até dou umas corridinhas. Que delícia que é!!! Aconselho à todos!!! E nunca mais caí!!

Aprender algo novo é fantástico, o que me lembra o hino de Gonzaguinha... "a alegria de ser um eterno aprendiz". E nessa brincadeira de movimentar o corpo e manter o equilibrio me descobri capaz de uma coisa a mais. E "a pergunta roda e a cabeça gira": "Quantas mais ainda sou capaz de fazer e de aprender?

"É a vida!!! E é bonita e é bonita!!"

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Efeito Caixote

Continuo em Lost. Nada ainda foi resolvido. Este assunto foi suspenso, pois a bola da vez é a minha subsistência. Não vou entrar em detalhes, mas a luta agora é outra e por isso ainda estou em Lost, sem internet e celular na Tijuca.

Vários assuntos de grande importância estão suspensos e esta semana é – tem que ser – decisiva!!

Às vezes tenho a sensação de estar levando caixotes na praia, sabe?? Daqueles que quando a gente se levanta para respirar, e acha que tá tudo no controle, vem outro e outro e outro e ficamos com o biquini cheio de areia e o nariz ardido de tanta água salgada!!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Vivendo em Lost

Aluguei um quarto em casa de D. Maria, uma senhora bastante simpática, em algum lugar na Tijuca. Casa simples, arejada, gostosa de morar!! Quartinho arrumadinho, bastante iluminado e muito bem mobiliado. Lá estou perto do meu trabalho, tenho paz para pensar e escrever e nada que possa me distrair. Perfeito!!

Porém, e sempre tem um “porém”, já em minha primeira noite descubro que o meu modem da Vivo não “pega” por lá. Tento daqui, tendo de lá, chego a suar... e nada!! Totalmente desconectada!! E como estava sem meu celular, fiquei ilhada!!

No dia seguinte tratei de me mexer. Meu namorado, muito sabido no assunto, me deu vários diagnósticos e possíveis soluções. Fomos atrás de cada uma delas. Liga pra NET, liga pra Oi Velox, saber cobertura, saber se existe cabo... Depois, saber se a D. Maria permite que seja feito um furo na parede, enfim... E a cada tentativa surgia mais um obstáculo. Isso sem falar no papo das atendentes!! E ninguém merece papinho de atendente!! “Senhora consta em nosso sistema que existe cobertura da Vivo nesta localidade, senhora...” (porque senhora na entrada e na saída????)

“AQNHGASDKHASGDFLJADFLJVSDLKJGSDLGHHJGFAGFDJFHÇJKDFGHKNNBKLFGNMHK”


Após este ataque, tentei dialogar sem ficar histérica: “Mas o caso é que não pega lá, mesmo tendo cobertura e se continuar assim vou partir para a concorrência, que já me deu garantias de que.... blá blá blá..”

É nessa hora que bate o desespero total e você tem a certeza de que o seu problema é só seu e que a atendente está pouco se lixando se você, por qualquer razão, não está conseguindo utilizar o serviço, ou produto, ou o que seja. Daí só te resta apelar pelos “benefícios prometidos” por uma suposta concorrência e a gente faz isso por pura raivaaaaaaaaaaaa!! Como se a atendente fosse se importar!!! Affffffff

Desisti. Depois voltei a pensar e a “acreditar” que poderei, um dia, quem sabe, ter internet no meu quarto. Afinal, ESTOU NO RIO DE JANEIROOOOOOOO, CAPITAAAAAAAL!!! (Será? Meu namorado disse que eu estou em Lost e eu tô começando a acreditar!!)

Minha segunda semana em casa de D. Maria, e agora estou também com meu celular, mas... adivinhem vocês... SEM SERVIÇO!!! Ilhada parte II!!

Dia seguinte, reúno minhas forças e ligo para a Vivo. Ou seja, volto à origem do problema. Sou atendida por uma funcionária que me convenceu a ligar do telefone fixo da casa para o número gratuito deles e junto com eles, com o computador ligado e o modem espetado, saber o que pode estar havendo. Segundo ela, pode ser algum problema na configuração e eles poderão me ajudar.

Saí do trabalho super feliz com esta possibilidade. Cheguei em casa, após uma chuva torrencial, e.... sem luz.

Preciso dizer mais alguma coisa?